sábado, 5 de janeiro de 2008

Era perfeita assimetria mas a música parou.

Peço autorização divina para citar um Deus.

Toda vez que toca o telefone
Eu penso que é você
Toda noite de insônia
Eu penso em te escrever
Pra dizer
Que o teu silêncio me agride
E não me agrada ser
Um calendário do ano passado
Prá dizer que teu crime me cansa
E não compensa entrar na dança
Depois que a música parou
A música parou
Toda vez que toca o telefone
Eu penso que é você
Toda noite de insônia
Eu penso em te escrever
Escrever uma carta definitiva
Que não dê alternativa
Prá quem lê
Te chamar de carta fora do baralho
Descartar, embaralhar você

domingo, 2 de dezembro de 2007

E o que você fez?

Pode soar meio piegas falar isso no fim do mesmo, mas: Esse ano passou voando.

Não que não tenham acontecido coisas marcantes

Não que eu não tenha conhecido pessoas interessantes

Não que alguns dias não tenham sido maçantes

Não que a minha intenção fosse a rima.


A verdade é que foi, ou melhor, está sendo um ano do caralho extremamente proveitoso.

terça-feira, 27 de novembro de 2007

Já era esperado

Tanto o abandono deste quanto outras coisinhas mais.

quinta-feira, 22 de novembro de 2007

Aceita vale?

Quando a companhia é boa, até o mais amargo dos bolos fica tragável.

terça-feira, 20 de novembro de 2007

Vai um Engov?

Ontem foi um dia bem bizarro... Não sei o que me deu de verdade. Era um mix de enjôo físico com ressaca moral, e, como todos sabemos, pra ressaca moral não há Engov.

Não tive minha dose de convívio social até às 20 horas, o que me fez sentir ainda pior. Quando ela (a dose) veio, me aliviou um pouco (não que o enjôo tenha passado), conversamos durante duas horas sobre os assuntos de sempre, exceto pelo fato de algo chato ter acontecido e ter deixado tal pessoa preocupada, mas era uma preocupação em vão, enfim.

O telefone toca, não reconheço o número, mas reconheço a voz e o sotaque -"Surpresa boa", pensei, quase que alto demais. - Nunca conversei tanto com tal pessoa, por mais que tenha tido um doce convívio com ela nos últimos dias. Falamos sobre uma porção de besteiras. Foi bem legal, tava meio que precisando.

Subi pra casa, passei mal de verdade. Visitei a igreja dos bêbados e dei com a cara no altar. Me senti melhor, tomei um banho frio e fui dormir, coisa que não tenho feito com muita freqüência nesses últimos dias.

segunda-feira, 19 de novembro de 2007

Não me pergunte.

Logo eu, que converso o mínimo sobre frustrações, sentimentos ou coisas do tipo com meus amigos, resolvo criar um blog para fazê-lo.



Enfim.



Esses dias têm sido extemamente legais (a depender do seu ponto de vista, claro), isto é: pessoas (relativamente) novas, lugares (relativamente) novos e diversões não tão novas assim. Mas sabe aquele sentimento de que algo está faltando? Pois é, não é ele. Sinto que algo está sobrando essa é a hora que alguém me diz o quê, exatamente, está sobrando. Obrigado., mas a sensação é a mesma, sabe? Aquela de calmaria que precede tempestade.